Jameson Brandão
O caixão no meio dos poderes
Os homens de preto dizem que choram
Segura a alça do caixão com notas de cem
E leques com cheques por causa do calor.
E descem as escadas abaladas
O atestado retido nos escritórios
E as chaves enganadas com as loucuras
Fecham o vidro onde mostra a face da ética e disfarçam aliviados pensando que acabou.
No cemitério choram
Dizem que é de tristeza
Mas sabemos que é tudo fingimento, é apenas alegria derradeira.
O caixão desce na cova e as madames dizem que querem ir
Escorregam e caem na cova e gritam "corre socorro, me tira daqui!"
Mas tudo enganação, a ética estava viva e a enterraram de forma bandida.
O caixão no meio dos poderes
Os homens de preto dizem que choram
Segura a alça do caixão com notas de cem
E leques com cheques por causa do calor.
E descem as escadas abaladas
O atestado retido nos escritórios
E as chaves enganadas com as loucuras
Fecham o vidro onde mostra a face da ética e disfarçam aliviados pensando que acabou.
No cemitério choram
Dizem que é de tristeza
Mas sabemos que é tudo fingimento, é apenas alegria derradeira.
O caixão desce na cova e as madames dizem que querem ir
Escorregam e caem na cova e gritam "corre socorro, me tira daqui!"
Mas tudo enganação, a ética estava viva e a enterraram de forma bandida.
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