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Mostrando postagens de setembro, 2016

Lançamento da revista Vozes da Periferia

Convidamos a comunidade para o lançamento do primeiro número da revista do Grupo de Estudos Literatura e Periferia(s) – GELP(s), da Universidade do Estado da Bahia – Departamento de Educação – Campus XIII (Itaberaba-Ba), coordenado pela Prof.ª Dra. Luciana Moreno. Este grupo se propõe a promover discussões em torno de textos sobre a Literatura Brasileira Contemporânea Periférica, produzidos por mulheres e homens, oriundos das diversas periferias brasileiras e anualmente publica uma revista sobre a obra dos dois autores pesquisados no ano anterior. O lançamento do 1º número da revista Vozes da Periferia irá acontecer no dia 07 de outubro de 2016, as 19h00min, na Universidade do Estado da Bahia - UNEB, Campus XIII, Itaberaba-Ba. Vozes da Periferia é composta de poemas e artigos produzidos pelos participantes do GELP(s) do ano de 2014, os quais refletem sobre textos de autores como Sérgio Vaz e Fábio Mandingo. O GELP(s) é um grupo multidisciplinar pelo fato de ser com

Tristeza, Labirinto e Memórias

Por: Jameson Brandão Ando perdido nas tristezas, Ganho o sorriso nas alegrias. Quero eu, um pouco mais, A beleza vulcânica, O da larva mista O amor e a duvida. Para! Que paro eu, Reflete teu brilho e me chama É amor, que amor! Dos fenômenos do frio e do gelo Que venha logo, logo, E me aqueça em teus braços.

Tempo do amor

Por: Jameson Brandão Se no tempo eu mandasse De logo desmandaria, De logo, logo, A vida ou a morte da rainha Mas não qualquer, só a minha, Ou talvez só o ... Palavras não somem, Apenas escondemos, As cores, as luzes, Os prantos e galanteios. As sombras, as claras, O tom da ameaça. Se ao menos o revelasse, Qual seria sua reação? O amor, a luta, a conduta, Rasga logo minha língua, Do que segurar quem me consome, Do amor um coração sofrido. Tudo escuro, tudo lindo, O coração bate despercebido Ao som, não sei, canta beija-flor Sozinho, calado, os olhos que olho Brilham do claro onde observo, Seja amor, que seja, se for enganação, que tristeza. 

Nada além de CÉU

Por: Jameson Brandão O céu hoje límpida nos atritos O branco do céu e as nuvens O azul imita o oceano Mas eu, mas eu, Simplesmente incomodo com os prantos. No corpo os calafrios É o atrito do frio Me toma pelos braços, me leva além As cadeias sopram do gelo É aquele de três cores. Se o meu corpo fosse meu Não sei onde andaria Correria ou gritaria Mas sem rumo Ou volto no tempo ou arrumo. Queria gritar com os fenômenos Quero sentir  com a fenomenologia Olhar o mais, ser o mas, Ver o mais, Mas, o mas, me absorve. Do céu ainda vejo, As luzes a brilhar Eu e o céu O corpo a dançar, E talvez seja bonito, Se ao menos não oprimissem.

Lamento para Amarilis

Por: Jameson Brandão  Se um dia eu falar que te amo, que seja como a prosopopeia a cantar e dançar no vento. Pensei que seria possivel, mas descobri a morte quando caiu de meus braços e amargurou o meu chão. Não. Não quero dor, apenas chorar nos vales dos meus sonhos e me encobri com o manto da realidade. Amarilis, minha pequena Amarilis, quando eu voltar a tua casa deixo mais umas flores na tua sepultura.

Choro e Mudez

Por: Jameson Brandão Quero chorar esta noite. Estou amando pelo prazer, Degustando com as lágrimas, E prazerando o escuro. Não quero chorar a noite, Mas apenas jogar ao vento, Jogar os amores impossiveis A uma vida de candeeiros. Mas o amor não é chama, Nem tampouco uma bela, O amor impossivél é, Bem é que tudo é. Não quero pedir a tua mão, O medo me revela o impossivel, Eu posso deitar em teus braços, Sentir a tua pele e não mais acordar. As dores dos meus botões são as pétalas e pérolas.