No começo eram as
cartas,
Mas no meio a
luxuria,
Onde eram sós os
verdes
Tornou-se a puta pura.
Barroco, barroco
Que encanta com o
sabor,
Sabor do ouro
Ao olho
comprometedor.
Queria eu senti o
gosto
Mas qual seria a
emoção?
Talvez o pranto em
desgosto
Aos padres cantando
com sensação!
Suavidade nos timbres
instrumentais
Melodia forte e
enérgica
Arte que começou na
Europa
Chegou ao Brasil e se
fez arte e bela.
O período foi
pioneiro na riqueza
O barroco em minas
Ou mais simples
Nas catedrais da
Bahia.
Lembrar-se do
aleijadinho
O sermão do padre
Antônio
A relembrar a carne
da carne
Do Gregório de Matos.
As flores eram míopes
Ao contraste do ouro
E a riqueza da
madeira
Que marca e encanta o
barroco.
Lembrar que foi muito
rico
Mas muito vergonhoso
O trancar da fé
Pela cobiça do ouro.
Que teu manto me
proteja,
Porque a luxuria me
consome,
O brilho e arder da
carne
Em mim já se puta de
fome.
Que tua mão venha a
mim,
Porque pequei senhor,
Como indivíduo na
estrada,
A sarça é meu condor.
Oh meu Deus pequei
Perdoai-me com
compaixão
Porque á noite uso da
carne
Enganando meu
coração.
Quão exuberante
seria,
Se na bela Bahia,
O ouro fosse pouco,
E no templo seria o
desgosto.
De dia ou de noite
Com ouro e muito ouro
Na forma a história
E esse foi o
movimento barroco.
Dos escritores:
Jameson Brandão
Nailson Soares
Franciele Souza de
Jesus.
Colaboradores:
Larissa Gomes
Nara Juliette
Itana Rodrigues
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