Jameson
Brandão
No muco do
meu corpo
Escorre a
seiva noviça
Despertando
a balburdia
Em outrora
demasiada
Talvez a
vida.
O que me
tomas pelo braço
No ar
chegas ao umbigo
Mas no
corpo tranquilo
Talvez tremulo
No gole do
muco, me despido.
Se fosse
criança
Era inocente
Agora um
jovem
É inconstante,
A um velho
aborrecido.
Nos cantos
noturnos
Achegam-se
os jovens
Muitos e
diversos
Jovem com
jovem
Se achegando
na ponta dos pés.
Quando se
encontram
Suspiram ofegantes
Ambos desejando
O primeiro
encontro
E às vezes
suplicando.
A emoção do
ato
Como se
nunca o tivesse visto
Verdade que
não praticou
Não sentia
a emoção
Mas sim o
sentido de fazer.
Sentir o
cheiro
A gozar do
primeiro contato
Aqueles que
nos instigam
E ao mesmo
tempo
A saborear
o prazer do ato.
Como são inconstantes
Podem ser
demaseios severos
Ao punir do
primeiro grito
Ao sentir a
primeira vez
Gemer e
suar continuamente.
A carne
pulsava ao encalço
Fremia como
cadeado ao óleo
Como o
touro e a garça
Juntando o
calor da emoção
Ao primeiro
ato.
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