Por: Jameson Brandão
Ele, sentado na cadeira do quarto em frente ao computador. O outro, com olhos em chamas a procurar pela casa. Ele, sem nenhuma preocupação. O outro, com todas as lamúrias do mundo. Ele, se assustou quando o Outro entrou. Ele, quando foi jogado ao chão, percebeu que poderia ser o seu fim. O outro, retirou da cintura uma pistola. Ele, olhava com fremência e medo. O outro, nervoso, direcionava a arma ao peito do que ao chão estava caído. Ele, sem conseguir se levantar, e não mais se tinha tempo. O outro, apertou o gatilho da arma. Ele, recebeu um tiro no peito, do lado direito. O outro, ainda inconformado, atirou mais uma vez. Ele, recebeu outro tiro, mas agora do lado esquerdo, onde pulsa-se o coração. O outro, olhou nos olhos do caído. Ele, caído, não enxergava o outro, estava morrendo. O outro, fugia. Ele, sem conseguir o celular na cama alcançar, morria.
A Outra, mãe e mulher, foi a que mais sofreu. Estava amordaçada no quarto do Outro, quietinha, bem amarrada. E enquanto a vizinhança socorria Ele, enquanto o outro fugia, a Outra, que era mãe e mulher, morria lentamente enquanto no quarto escuro apodrecia. A outra, mãe e mulher, ainda viva, via os ratos roerem as suas unhas, comerem a sua carne. Tudo isso, enquanto que a parte podre da perna, cheia de bichos caía! Caía de seu corpo! E ali, a Outra, mãe e mulher, viva apodrecia ou quem sabe, morria.
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