Por: Jameson Brandão
Ao certo,
Tem coisas
que nunca explicarei,
É uma
Bahia diferente!
Onde o sol
bate forte,
O calor esmorece
os homens,
E surge
algo especial.
Com tantas
dores,
Com um
pouco de harmonia
Vivo feliz
do terreiro de minha casa,
É de onde
tudo observo,
Desde o
mais longínquo
Até o que
vem de perto.
Onde
observo o terreiro em pó,
As baianas
das escadarias,
A
fremência da alma revela-se,
São ossos
e cacos na mocidade
Onde um
dia nunca trilharei,
E assim deixo
cair o que mais especial conquistei.
Vejo ao
meu lado o boiadeiro,
Chama o
gado para perto,
E deixa
dele fluir uma essência,
De onde
tudo se volta para o céu,
Ou apenas
aos caminhos batidos
De onde
ceiam a majestade espelhada.
A pedra
encontra-se imóvel,
Mas
belíssima as suas marcas,
São
pinturas rupestres
Ou apenas
o olhar atento, da Bahia.
De longe
todos já a observam,
Que alma é
aquela que surge no imóvel
Da
demasiada beleza
Onde deixa
fluir o cerne
Que se
mostra em coroa!
Ao certo,
sabe-se,
É o
espelho da alma flor,
Que surge
por detrás da majestade,
Impetuosa,
majestosa trindade,
É a pedra e a sua idade.
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