Pular para o conteúdo principal

GRUPO DE ESTUDOS DESENVOLVIDO NA UNEB, CAMPUS XIII, PROMOVE ENCONTROS COM ESCRITORA ELIZANDRA SOUZA

O Grupo de Estudos e Literatura e Periferias - GELPs recebe, entre os dias 04 e 05 de julho, em Itaberaba, a escritora, jornalista e editora paulista Elizandra Souza. No dia 07 de julho, a escritora participará do Sarau Enegrescência na Casa de Angola e no dia 09 de julho fará palestra no Cepaia – UNEB e no Instituto de Letras da UFBA, atividades estas realizadas em Salvador. Elizandra é autora do livro de poesias Águas da cabaça (2012); coautora, juntamente com o poeta Akins Kintê, do livro Punga (2007); organizadora das antologias Pretexto de mulheres negras (2013) e Terra fértil, de Jenyffer Nascimento (2014). Além disso, a autora também foi editora responsável pela Agenda Cultural da Periferia e fundadora do coletivo Mjiba – Jovem Mulher Revolucionária. Atualmente, também se apresenta com o coletivo Sarau das Pretas. Entre os temas recorrentes em sua obra estão: periferia, negritude e feminismo.
O GELPs é desenvolvido na UNEB, Campus XIII e é coordenado pela professora Dra. Luciana Moreno. O grupo existe desde 2014 e recebe, a cada semestre, um escritor contemporâneo que atua no campo da literatura periférica. O objetivo do encontro é realizar um bate-papo com o escritor convidado sobre sua obra e trajetória literária, além de socializar as pesquisas e leituras feitas sobre o artista convidado. Elizandra Souza é a sexta autora a participar dos encontros promovidos pelo GELPs; antes dela já vieram Sérgio Vaz, Fábio Mandingo, Marcelino Freire, Cidinha da Silva e Sacolinha.
No dia 04/07, quarta-feira, às 18 horas, a autora estará fazendo o lançamento de seu livro Águas da cabaça na livraria da Discultura; e no dia 05/07, quinta-feira, fará uma participação no Simpósio de Letras: um encontro com o público no auditório na UNEB às 18h30min horas. Participe e convide seus amigos!

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Dia de São Berto Lameu (conto)

Jameson Brandão Era um dia santo, e tudo começara em uma sexta feira. O vento e o barulho da floresta se manifestavam e se mostrara vivos, mas o dia era santo, a noite também. Ao cair da tarde, o crepúsculo manifestara-se de forma abstrata, o vento não era o mesmo, a floresta também mudara. Um senhor muito supersticioso que tinha por volta de seus setenta anos, na roça se encontrara, se quer lembrara-se desse dia, mas não estava sozinho, fora com seu companheiro Boca-Preta, o amigo cão inseparável de suas viagens. Ele dentro do barraco tomara seu café e se preparara para repousar, o dia no campo é difícil, o trabalho é pesado e o sol é quem mais castiga o trabalhador. Foi quando do lado de fora da casa um trovejo se formara, o cachorro tinha acuado um saruê. O animal encontrara-se em cima de um pequeno mamoeiro de nada mais além do que um metro, quando escutara o trovejo saíra armado com um facão, fora em direção e vira o animal, tentara o acertar, espanara com o fa

Itaberaba em poesia

Jameson Brandão Sou uma pequena menina Nascida, criada pelo Paraguaçu, Os braços da chapada me abraçaram Como me abraça tu. Vou te falar como tudo começou Desde a vinda do tal conquistador Até a igreja de Nosso Sinhô. Diziam que ninguém estava ali, Mas sabe atrás das grandes rochas? Vivia um povo artista Eram os índios Maracás, Do povo Tapuias. E para surgir a Itaberaba Um dia foi fazenda Lembramo-nos de Cajado, Que fundou a São Simão Na caatinga do nosso sertão. Mas pensa que acabou por ai? Depois foi só crescimento Veio à pequena igrejinha Que podia ser até um convento. Se tudo está crescendo, Lembramo-nos do rosário, Foi construída ao centro forte, Senda ela força e grave Tornou-se uma vila Que de tão bonita, Tornava-se poesia. Mas e dom Vasco Rodrigues? Sabe-se lá para onde ia? Mas deixou conosco pertinho, Os caminhos de tal folia. E o tempo foi acelerando Pessoas por aqui passando, Tudo de ma

Semana de Cultura Itaberabense: Escola Municipal Carlos Spínola da Cunha

"A reciproca foi imensa, obrigado" Somos todos cavaleiros que procuramos a todo o momento estar sempre unido a criatura, somos garças sobre a água, somos todos águas que jamais retornaram a sua devida morada. Durante a Semana de Cultura Itaberabense, fui convidado a estar escrevendo alguns poemas para serem declamados pelos alunos da  Escola Municipal Carlos Spínola da Cunha, no povoado de Guaribas, fiquei muito lisonjeado pelo convite e escrevi alguns poemas exclusivamente para esse evento, convite esse, que só tenho a agradecer a Jamile Oliveira  por ter me proporcionado ter vivido uma reciprocidade imensa naquele lugar. Saio desse lugar esbaldado de bons frutos, pela alegria, carinho e a simplicidade em que me receberam. Agradeço também a toda direção, coordenação, professores, merendeiras... todos, porque é somente quando nos unimos é que somos capazes de surpreender e ser surpreendidos, a filosofia da vida não é única, mas pode ser sintetizada em partes como um